quarta-feira, 3 de março de 2010

Aos que te seguem



36 Porque antes destes dias levantou-se Teudas, dizendo ser alguém; a este se ajuntou o número de uns quatrocentos homens; o qual foi morto, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos e reduzidos a nada.
37 Depois deste levantou-se Judas, o galileu, nos dias do alistamento, e levou muito povo após si; mas também este pereceu, e todos os que lhe deram ouvidos foram dispersos.
38 E agora digo-vos: Dai de mão a estes homens, e deixai-os, porque, se este conselho ou esta obra é de homens, se desfará,
39 Mas, se é de Deus, não podereis desfazê-la; para que não aconteça serdes também achados combatendo contra Deus.

Lendo esse texto fazendo uma mera contextualização com os dias de hoje.

Há alguns anos atrás surgiu um homem, um argentino futuro medico preocupado com as feridas do mundo. Esse medico ganhou notoriedade derrubou um governo, juntou pessoas, juntou inimigos, e morreu a bala na selva boliviana, passaram alguns anos e jovens do mundo todo usam suas camisetas, sua imagem barba por fazer e olhar distante refletem uma era de uma juventude que ainda se pergunta “O que fizemos com essa tal de liberdade?” mas não se houve pessoas dizendo que segue esse tal líder.
Passaram se alguns anos e surgiu um outro doutor, nós Estados Unidos, um pastor, um servo de Deus, seu sonho, era viver em lugar onde homens brancos e negros não fossem julgados pela sua cor, e sim por seu caráter, ele juntou pessoas e marchou, caminhou e na sacada de sua casa (se não me falha a memória) ele levo um tiro, seu discurso percorreu séculos até virar o famoso “Yes, we can” mas já não se ecoa mais as palavras do seu sonho.
Há muito, muito tempo atrás surgiu numa favela de Belém, numa cidadezinha chamada Nazaré, uma cidade que pelo que conta em relatos nada de bom surgia daquele lugar, filho de um carpinteiro de origem real, e de uma moça virgem, profetizado por um cara barbudo que comia gafanhoto e mel, e se vestia com roupas muito esdrúxulas, surgiu esse homem que de aparência não tinha nada de especial, andava com pessoas de má fama, seu bordão era “seus pecados estão perdoados” “vá em paz, e não peques mais”.
Ele fazia coisas um tanto quanto subversivas para a época, como curar pessoas no sábado (naquela época era uma afronta e tanto), era um bom contador de historias. Sempre levava as pessoas a pensar em seus feitos, fez água virar vinho, de dois pães e dois peixes sobraram doze cestos cheios. Alguns diziam que ele era o profeta Elias, outros João Batista, mas ele repreendeu quando um dos seus seguidores disse “És o cristo o filho do Deus vivo!”
Se intitulava dizendo que era o Bom pastor, a videira verdadeira, a porta, o caminho, a verdade e a vida, coisa um tanto quanto dificieis de entender. Foi traído por trinta moedas, foi abandonado pelos seus seguidores, pelos ex-cegos, surdos, mancos, aleijados, prostitutas, discípulos e seguidores... não proferiu uma palavra contraria ao seus ofensores, pelo contrario, os perdoou. Liberou perdão até nos últimos momentos de vida, quanto a um homem desesperado suplicou “lembra-te de mim...”. Mas o que mais me deixa abismado com essa historia é que ao terceiro dia ele voltou a viver, e esse homem junta seguidores até hoje.

Um comentário:

Rodrigo Caetano disse...

E vai juntar ainda muito mais seguidores!!!